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Em oito meses Rondônia registra 9.455 denúncias de violência doméstica

  • Foto do escritor: Guaporé News
    Guaporé News
  • 6 de out. de 2020
  • 2 min de leitura



Os números de violência contra mulheres continuam elevados em Rondônia. De acordo com dados divulgados pela Polícia Civil de Rondônia entre janeiro e agosto deste ano 9.455 mulheres denunciaram ameaças de violência doméstica, enquanto o número de lesões corporais chegou a 7.721 notificações.


Até agosto foram notificadas 24 tentativas de feminicídio no estado e 4 casos crimes  consumados.


O levantamento divulgou os meses com maior incidente de denúncias de ameaças. O ano começou com 1.195 ameaças de violência e 964 notificações de lesão corporal no mês de janeiro. Em março, período que começou a pandemia no país, foram notificados 1.020 casos de ameaças de violência doméstica e 821 casos de lesão corporal em Rondônia.


Em 2019 foram contabilizadas 13.628 ameaças de violência doméstica, 10.439 casos de lesões corporais, 31 tentativas de feminicídio e 6 vítimas.


Denúncias realizadas entre janeiro e agosto de 2020 / Foto: Divulgação Polícia Civil



Em Porto Velho o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Mulher atende mulheres em situação de violência doméstica, realiza acolhimento, escuta e atendimento psicossocial através de psicólogas, assistentes sociais e assessoras jurídicas com objetivo de cessar o ciclo de violência.


De acordo com a Coordenadora do Creas Mulher, Vânia Tomaz, durante a pandemia a procura pelo serviço se manteve estável o que aumentou foi o número de acolhimento na casa abrigo.


“O mês de julho foi o de maior incidência. Os nossos números não refletem esse aumento, mas isso não significa que violência não tem intensificado porque com a pandemia e o isolamento houve maior dificuldade para as mulheres acessarem os canais de denúncias instituições, chegar até uma delegacia, ou seja os números não refletem a realidade’’, disse.

A coordenadora destaca que o Creas acolhe as denúncias feitas por outras instituições de violência doméstica, como Delegacia da Mulher e Unidades de Saúde e também a demanda espontânea.


“Para atendimento a equipe marca o acolhimento, faz escuta e traça um plano. Em caso de risco de morte, a mulher é aconselhada sobre a existência de uma casa sigilosa para proteção dela e para os filhos enquanto sai a medida protetiva’, disse.


O Creas Mulher fica localizado na Rua Antônio Lourenço Pereira de Lima, no bairro Embratel. Para esclarecimentos é possível entrar em contato pelos telefones (69) 3901-3640 e WhatsApp (69) 98473-2547. O atendimento funciona de segunda a sexta das 8h às 18h e durante a noite e nos finais de semana funciona no plantão social pelo telefone 0800-647-1311.


Por Larina Rosa / Diário da Amazônia

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