Porto Velho, RO - O presidente do Tribunal de Contas de Rondônia, conselheiro Paulo Curi, negou nesta sexta-feira ao um programa de rádio de Porto Velho que não teve participação na decisão de contratar por quase R$ 10 milhões a estrutura do Hospital Prontocordis para atender possíveis vítimas da Covid-19. “Nós não tomamos a decisão por eles (gestores), mas certamente vamos fiscalizar todas as contratações, inclusive essas mais vultosas entre quais essa do hospital. Não participamos do processo decisório, cabe ao gestor, mas nesse ambiente de crise, claro, nós conversamos. Perguntamos: vai faltar leito? O que vão fazer ? Nosso papel é fiscalizar todas as contratações”, explicou o conselheiro.
Paulo Curi reafirmou o que havia declarado no dia anterior durante coletiva a imprensa. A promotora da Saúde, Flávia Barbosa Mazzini, também relatou que o secretário Fernando Máximo expôs uma série de complicações nessa pandemia, inclusive econômica. O secretário, segundo ela, garantiu que o contrato do hospital está incluso os EPIs, insumos (remédios, gases, entre outros), exames laboratoriais, ressonância magnética, médicos, infectologistas, enfermeiros, biomédicos, além dos leitos de UTIs. “A decisão cabe ao gestor; nosso papel é fiscalizar a boa aplicação dos recursos”, assegurou a promotora pública.
Na noite de quinta-feira, o governador Marcos Rocha usou as redes sociais para defender a decisão do secretário Fernando Máximo. Segundo o chefe do Executivo, a contratação do hospital é necessária para preparar o Estado para o futuro cenário da piora da pandemia.
Fonte: O OBSERVADOR
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