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  • Foto do escritorGuaporé News

Casa caiu para chefe da Casa Civil de Marcos Rocha; Junior Gonçalves é afastado do cargo


PORTO VELHO – No último dia da gestão do promotor Aluildo Oliveira como procurador-geral de Justiça (Chefe do Ministério Público do estado), um último ato que certamente marcará sua passagem pelo comando da parquet estadual: o afastamento cautelar com chefe da Casa Civil do Governo de Rondônia, sob acusação de comandar uma organização criminosa que rouba dinheiro público.



Governador Marcos Rocha e seu pupilo Juninho Gonçalves, afastado do cargo sob acusação de comandar uma quadrilha que rouba dinheiro do Estado


A casa caiu para Juninho Gonçalves, o homem de absoluta confiança do governador Marcos Rocha e muito mais ainda da primeira dama Luana Rocha, que seria quem levou os dois filhos do empresário falido José Gonçalves (e uma orda de ex-funcionário do grupo falido) para ocupar posições estratégicas no Palácio Rio Madeiras


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, com apoio da Polícia Civil e Polícia Federal no cumprimento das decisões, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 14, a segunda fase da Operação Propagare, com o objetivo de desarticular grupo criminoso, supostamente responsável por realizar e coordenar fraudes em procedimentos licitatórios e pela prática de atos de corrupção no âmbito do governo do Estado de Rondônia.

Apurou-se que a Orcrim é supostamente liderada pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, que conta com o auxílio e colaboração de seu Advogado particular, o qual detém importante função na interlocução entre o agente político com os servidores e empresários do ramo de publicidade, razão pela qual o MPE representou pelas medidas de busca e apreensão e pelo afastamento cautelar do secretário-chefe da Casa Civil.



Com o nome da operação desta sexta-feira, Propagare, do alto da Casa Civil, Júnior Gonçalves propagava e irradiava seu ilimitado poder para todos os órgãos do Governo


Com base no resultado das buscas realizadas na primeira fase da operação denominada Propagare e nos dados obtidos a partir da decretação de quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados, foi possível identificar fortes indícios de pagamentos de vantagens indevidas para o Secretário-chefe da Casa Civil, por intermédio de contrato simulado de serviços e honorários advocatícios firmado com auxílio e voluntariedade do advogado daquele, visando garantir a manutenção de contrato de prestação de serviços de publicidade no âmbito do executivo estadual.


Revelou-se, ainda, indícios de que, após a deflagração da primeira fase da nominada operação, os investigados romperam com o empresário detentor do então contrato de publicidade e passaram a articular e coordenar um processo de licitação direcionado para determinada empresa, restando apurado que o mesmo advogado que firmou o contrato simulado de serviços advocatícios acima identificado, passou a representar a referida empresa no certame, bem como restou identificado que servidores que compuseram a subcomissão técnica de julgamento das propostas técnicas certame possuem relações estreitas com a empresa e, inclusive, com o Secretário-chefe da Casa Civil.


Os mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia buscam robustecer o conjunto probatório existente, com a obtenção de novas provas, cessar a continuidade das ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, bem como identificar e recuperar ativos frutos dos desvios realizados.


O Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve, ainda, cautelarmente o afastamento, pelo prazo inicial de 180 (cento e oitenta) dias, do cargo do Secretário-chefe da Casa Civil, investigado por supostamente receber mensalmente propina para garantir benefícios em contratações públicas com o Governo do Estado, bem como o deferimento de buscas e apreensões no gabinete do chefe da Casa Civil, no escritório de advocacia, nas residências dos investigados e na sede de uma das empresas, que possivelmente facilita a lavagem de dinheiro.


Com informações do Departamento de Comunicação Integrada

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