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  • Foto do escritorGuaporé News

Fiocruz faz alerta sobre novas variantes do coronavírus em Rondônia




Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que três variantes nova linhagem do coronavírus foram encontradas em Rondônia. De acordo com os pesquisadores, a linhagem, a B.1.1.28 (de linhagem brasileira), a P2 (variante encontrada inicialmente no Rio de Janeiro) e a B.1.1.33 (que aparece em países da América Latina e América do Norte), circula no Estado.


A descoberta, de acordo com os pesquisadores foram feitas após análises em amostras coletadas em Porto Velho, Rolim de Moura, Alvorada do Oeste, Ariquemes e Cacaulândia.


Segundo a virologista da Fiocruz, Deusilene Vieira, os últimos resultados das pesquisas que apontam o comportamento acelerado de mutação do coronavírus, indica que o nível de contágio é de alta transmissão. Ela alerta que medidas de proteção contra o vírus, como o uso de máscaras, o isolamento e o distanciamento social continuam sendo cruciais para evitar o espalhamento da covid-19 — seja a variante já conhecida pela humanidade ou contra outras que virão.


Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais na terça-feira (9), o governador do Estado, coronel Marcos Rocha fez um apelo para que a população respeite o distanciamento social.


“O vírus avança pelo fato das pessoas circularem sem tomar os devidos cuidados. Por isso, há a necessidade do uso da máscara, lavar as mãos, usar o álcool em gel 70%. Precisamos tomar cuidado e adotar ações que evitem aglomerações. Precisamos estar atentos e proteger as pessoas que amamos e, também as que não conhecemos”, enfatiza Marcos Rocha.


Marcos Rocha, descartou também a possibilidade de fechamento total do comércio e enfatizou o esforço por parte do Poder Executivo no combate à Covid-19.


A reinfecção por novas cepas já vem acontecendo no Brasil


No dia 8 deste mês, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) confirmou o primeiro caso de reinfecção por uma nova variante do vírus em uma paciente de 45 anos em Salvador.

O primeiro caso foi confirmado em 20 de maio de 2020, e o segundo no dia 26 de outubro — na reinfecção, segundo o IDOR, os sintomas foram mais severos. Ela não possuía nenhuma comorbidade e os dois diagnósticos foram realizados com o teste RT-PCR.


Vacinas


As mutações do coronavírus, embora comuns, têm causado preocupações no mundo todo. A primeira delas, a B.1.1.7 encontrada no Reino Unido, é mais contagiosa, mas, segundo evidências científicas, não deve alterar a eficácia das vacinas que já foram aprovadas.


Na sexta-feira passada, a farmacêutica americana Pfizer divulgou um estudo no qual afirmava que a vacina desenvolvida pela companhia era eficaz mesmo em casos de mutação do coronavírus. “Já testamos 16 mutações diferentes e nenhuma delas teve um impacto significante [na vacina]. Isso é uma boa notícia. Mas não significa que a 17ª não possa ter”, afirmou Phil Dormitzer, cientista viral da Pfizer, em entrevista à agência de notícias Reuters.


Por Natália Figueiredo

DIÁRIO DA AMAZÔNIA

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